14 de Maio de 2018
A escolha da Embalagem...
Pretende melhorar a embalagem do seu produto ou quer desenvolver algo inovador que se diferencie das restantes, mas não sabe de que forma?

O nosso Responsável do Departamento de Marketing vai dar-lhe algumas sugestões.

Antes de tudo, é essencial que a sua embalagem atenda aos requisitos mínimos funcionais, ou seja, tem de proteger o conteúdo dos elementos externos, ter uma boa imagem, uma boa ergonomia e tem de oferecer todas as informações necessárias.
É importante que esses requisitos mínimos sejam cumpridos, caso contrário, já era. Não basta o produto ser bom. A concorrência é grande e, por isso, há que diferenciar-se.
Aspetos a ter em conta aquando do desenvolvimento de uma nova embalagem?

TAMANHO / VOLUME
A simbiose entre o tamanho da embalagem e o volume do produto deve ser pensado de uma forma ajustada e coerente. O consumidor não gosta de achar que é enganado e como tal o conteúdo deve preencher, se possível cerca de 80% do interior. Quanto menor for este percentual, maior será o desperdício de plástico. Sugiro sempre que se faça um bom trabalho de benchmarking, pois a análise/procura das melhores práticas de um determinado setor conduzem-nos a um desempenho superior.

A QUALIDADE DO MATERIAL E RESPETIVA ERGONOMIA
O material da embalagem deve ser escolhido com base em diversos aspetos de acordo com o tipo de produto a embalar. A escolha da matéria prima bem como a seleção de um parceiro que garanta know-how, alto nível de certificação, preços competitivos, proximidade e boa capacidade de resposta pode e deve ser a chave para minimizar quaisquer problemas futuros. A embalagem deve ser simples, de fácil abertura e, por fim, que garanta uma armazenagem e transporte adequados. 

MATERIAIS QUE MAIS SE UTILIZAM?
Plástico: Possibilita a escolha de diferentes formatos, é resistente, fácil de usar, económico e fácil de transportar. Para além disso, os plásticos são bons isolantes térmicos e elétricos, pelo que a corrente não é conduzida através deles. 

Papel:
É o material mais ecológico de todos, visto ser 100% reciclável. A escolha deste material cresceu bastante desde que as empresas começaram a ter mais responsabilidade social, contudo em muitos dos casos torna-se bastante limitativo uma vez que não se consegue garantir um alto nível de barreira o que prejudica e muito as validades dos produtos, sobretudo no setor agroalimentar.

Alumínio:
Trata-se de um material rígido, leve e impermeável que protege os produtos da luz, humidade, oxigénio e microorganismos, ou seja, em termos de validade torna-se um excelente aliado. No entanto, apresenta algumas desvantagens como: a deformação ou deterioração do pacote em caso de queda e normalmente é mais caro que os outros.

DESIGN 
É tão ou mais importante que as restantes, contudo esta variável acaba por fazer destacar um determinado produto num linear, já dizia o filósofo Confúcio “Uma imagem vale mais que mil palavras”. Uma boa qualidade de impressão bem como um design criativo vão com certeza marcar a diferença, por isso, na hora de escolher o desenho há que ser meticuloso.

COMUNICAÇÃO
A embalagem deve informar o consumidor sobre todas as suas características e propriedades de forma clara (lotes e validades), recomendações de consumo e utilização, bem como informações sobre a sua empresa.

SUSTENTABILIDADE
Apesar de hoje em dia, ser difícil arranjar uma embalagem 100% eco-friendly para muitos dos produtos, um bom aconselhamento por parte de profissionais da área, irá com certeza diminuir o impacto de más escolhas e tornar a sua embalagem mais amiga do ambiente. 

CUSTO
Para a maior parte dos casos, o custo final da embalagem é visto como a ponta do iceberg. Apesar de ter uma correlação evidente com o ganho ou perda de margem, é preciso que este nunca ponha em causa a qualidade da mesma em momento algum.

Como podemos verificar ao longo deste artigo, a embalagem é um elemento fundamental na maior parte do sucesso das empresas. Desta forma, pode contar connosco para esta processo de consultoria e desenvolvimento.